Brasil desafia complexo de vira-latas quando assunto é energia limpa

Deu no Financial Times: duas das maiores instituições financeiras da Europa, os bancos franceses BNP Paribas e Crédit Agricole, informaram que não mais submeterão emissões de títulos (conventional bonds) ao setor de petróleo e gás, impondo restrições inéditas a novos projetos de extração desses energéticos.

O que isso significa? É um sinal de que o mundo tende a perseguir os projetos de energia renovável para prover a segurança de abastecimento nas próximas décadas.

A boa notícia: o Brasil, que já tem 85% de sua matriz elétrica e quase 50% de sua matriz energética abastecidas por fontes renováveis, está muito bem posicionado para cumprir um papel relevante nessa virada de chave global.

Basta ver o relatório Renewables 2023, da AIE (Agência Internacional de Energia).

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Transcrevo, traduzido, um trecho do relatório: "As economias emergentes, lideradas pelo Brasil, dominam a expansão global dos biocombustíveis, que deverá crescer 30% mais rapidamente do que nos últimos cinco anos. Apoiadas por políticas robustas de biocombustíveis, pelo aumento da procura de combustíveis para transportes e pelo........

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