Uso cuidadoso das fontes antigas corrobora a existência de Jesus |
Jornalista especializado em biologia e arqueologia, autor de "1499: O Brasil Antes de Cabral"
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
benefício do assinante
Você tem 7 acessos por dia para dar de presente. Qualquer pessoa que não é assinante poderá ler.
benefício do assinante
Assinantes podem liberar 7 acessos por dia para conteúdos da Folha.
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Minha última coluna, destacando o consenso acadêmico sobre a existência histórica de Jesus de Nazaré, provocou reações fortes, como era previsível. O espaço limitado —alguns leitores esquecem que as colunas desta Folha ainda têm contagem fixa de palavras— não me permitiu abordar muitos aspectos interessantes. Por isso, volto ao tema agora.
Vamos pensar no que sabemos sobre o mundo antigo tomando como exemplo dois gigantes da historiografia grega: Heródoto e Tucídides. Ambos escreveram durante o século 5º a.C. E ambos abordam as guerras entre gregos e persas –sim, aquele conflito distorcido na série "300"– em parte de sua obra. (Heródoto também aborda a cultura de uma miríade de povos, dos egípcios aos citas, enquanto o foco principal de Tucídides é o conflito entre Atenas e Esparta.)
O que os dois dizem sobre a invasão persa foi escrito várias........