STF hiberna há 15 anos a correção da poupança dos aposentados

Durante o final da década de 1980, o Brasil experimentou um período de desequilíbrio fiscal, combatido pelo governo com a criação em série de alguns planos econômicos para tentar domar os efeitos da superinflação.

Nesse contexto, surgiram os planos Bresser, Verão, Collor 1 e Collor 2. Tais índices deveriam corrigir também a poupança de milhares de brasileiros, muitos hoje aposentados, que terminaram ajuizando ações contra os bancos para serem ressarcidos. Já se passaram 37 anos desde o primeiro plano econômico, dos quais 15 anos é somente de espera do Supremo Tribunal Federal, mas por incrível que pareça essa discussão não chegou ao fim.

Depois que o caso chegou ao Supremo Tribunal Federal, em 2009, os ministros ainda não conseguiram chegar a um consenso. Embora o Supremo se orgulhe de julgar uma média de 70 mil processos por ano, não foi capaz de resolver logo este. Esta ação afeta a vida de milhares de aposentados, que, por sua vez, poderiam melhorar sua renda familiar com a chegada da indenização dos planos econômicos.

São 15 anos de espera só no STF para que seus ministros deem uma resposta à sociedade.

A celeuma que completa um aniversário de debutante é sobre a possibilidade ou não de os bancos pagarem as diferenças de correção monetária de depósitos em caderneta de poupança, bloqueados pelo Banco Central, por expurgos inflacionários decorrentes dos planos econômicos.

Embora sejam quatro........

© UOL