Anônimos trocam confissões por cartas em novo livro de cura sul-coreano |
A onda da cultura coreana no Brasil por meio de k-pop, k-drama e gastronomia. Assinada por Nathalia Durval
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
benefício do assinante
Você tem 7 acessos por dia para dar de presente. Qualquer pessoa que não é assinante poderá ler.
benefício do assinante
Assinantes podem liberar 7 acessos por dia para conteúdos da Folha.
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
O desejo de virar escritora nasceu em Baek Seung-yeon a partir de uma carta. Quando era adolescente, escreveu duas folhas A4 inteiras expressando suas mágoas com o pai. A resposta dele foi dizer que ela escrevia bem.
"Na hora, foi meio frustrante. Eu tinha juntado toda a minha coragem para abrir meu coração", relembra a autora sul-coreana. "Ele nunca entendia o que eu sentia. Era o típico pai coreano, que tem vergonha de dizer 'eu te amo' para os filhos. No fim das contas, virou uma lembrança divertida", ela diz, e um empurrão para escrever mais.
Baek lançou em 2024 seu primeiro romance, "A Loja de Cartas de Seul", que recém-chegou ao Brasil pela Intrínseca. O livro alimenta a febre da literatura de cura, que se consolidou com obras que retratam vidas cotidianas e se passam em lugares comuns, como lojas de conveniências e livrarias, mas fictícios. A editora........