O dia em que decidi permitir que minha empresa sangrasse para poder crescer foi, sem dúvida, um dos mais desafiadores e transformadores da minha jornada como empresária. Sem uma família estruturada por trás, marido ou sócios, meu início no mundo do empreendedorismo foi marcado por uma forte injeção de emoção nos relacionamentos com meus colaboradores. Aquela era, na época, a melhor decisão. Contudo, à medida que a empresa começava a expandir, comecei a perceber que o peso emocional nos relacionamentos ultrapassava os limites profissionais, criando obstáculos ao crescimento da empresa.
Foi necessário um momento de afastamento para enxergar com clareza onde a empresa estava perdendo força. A distância me permitiu identificar os departamentos que mais sofriam e as feridas que se abriram com meu distanciamento proposital, e confesso, é um exercício doloroso ver a sua empresa, que é como um filho, sofrer e você decidir não........