Por que ainda achamos 'feio' querer descansar? Não justifique sua exaustão

Se você abriu um texto com esse título, receba meu abraço.

Você não precisa justificar seu cansaço.

Estes dias, voltou a circular nas redes um vídeo em que Antônio Bispo dos Santos, o Nêgo Bispo, filósofo, líder quilombola e ativista, afirma que gosta de vadiar, que é vagabundo, como forma de crítica radical ao trabalho tal qual o conhecemos e construímos como valor na sociedade do cansaço.

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E antes de ser rotulada de preguiçosa (é raro, mas acontece muito, há quase 10 anos, desde que comecei minha pesquisa sobre o movimento slow), preciso dizer que adoro trabalhar e que o trabalho constitui uma importante fatia da minha identidade (e acredito que das identidades de todos os indivíduos).

Não sou especialista em trabalho, mas tenho colegas pesquisadores que são e este é um debate complexo, que não é o centro do meu ponto aqui. Meu foco neste texto é a raiz da compreensão que temos sobre o ócio, que no Brasil, já foi criminalizado com uma lei que condenava a vadiagem, cuja revisão é proposta muito recente.

Nossa herança........

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