A busca por exoluas –satélites naturais em torno de planetas fora do Sistema Solar– segue sendo uma tarefa inglória. As duas únicas candidatas mais firmemente estabelecidas agora parecem ter subido no telhado, de acordo com um novo estudo por uma dupla de astrônomos alemães. Com isso, os astrônomos parecem voltar à estaca zero nesse quesito.
Não é de todo surpreendente que seja tão difícil detectar exoluas. Se exoplanetas já não são uma molezinha de detectar e exigem a observação de efeitos indiretos (como a redução de brilho da estrela-mãe quando o astro passa à frente dela, ou o bamboleio gravitacional provocado por ele ao girar ao redor dela), exoluas seriam ainda mais difíceis.
O único método que até hoje trouxe mínima esperança para a detecção é o dos trânsitos, explorado por missões como a do célebre telescópio espacial Kepler. A ideia é que, junto da redução de brilho causada pelo planeta ao passar à frente da estrela, talvez fosse possível detectar a presença de luas por conta de diferentes padrões a cada trânsito, dependendo da posição dela com relação ao planeta.
Com efeito, foi dos dados do Kepler que vieram as poucas possíveis detecções. em........