Um novo estudo conduzido por cientistas do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), nos EUA, aumenta as chances de que as nuvens de Vênus possam abrigar algum tipo de vida.
Trata-se de uma hipótese explorada desde os anos 1960, mas que ganhou muito impulso recentemente pela possível (ainda que controversa) detecção de fosfina na atmosfera venusiana. Nas quantidades supostamente presentes, ela poderia indicar a presença de vida.
Sabemos que a superfície de Vênus é inabitável, sob uma atmosfera 90 vezes mais densa que a terrestre, composta majoritariamente por dióxido de carbono. O efeito estufa lá é tão poderoso que a temperatura no solo nunca fica abaixo de 430 graus Celsius, mesmo à noite.
A alta atmosfera, contudo, numa faixa entre 48 e 60 km de altitude, tem temperatura e pressão similares às da Terra ao nível do mar, toleráveis para micro-organismos terrestres. Uma diferença importante é que as nuvens venusianas são ricas não em água (que existe em quantidades limitadas), mas em ácido sulfúrico –o que sempre foi tido como um impedimento para a vida.
O novo trabalho, que tem como primeiro autor Maxwell Seager, filho da........