Desculpe por ser judeu
Numa entrevista coletiva, ao ser questionada sobre seus sentimentos em relação às milhares de mortes em Gaza, a judia Yulie Ben Ami lamentou pela guerra e afirmou ter empatia pelo sofrimento de todos os inocentes. Quis saber como é lidar com esse tipo de pergunta enquanto enfrenta a dor pessoal de ter o pai sequestrado. Ela disse que entende, mas pergunta se a mesma indagação é feita aos palestinos sobre o de 7 de outubro.
Um ano depois que Israel foi atacada pelo grupo terrorista, judeus ao redor do mundo tiveram mais uma demonstração de que estão proibidos de lamentar publicamente pelos seus mortos ou de reivindicar a volta dos reféns, como Ohad, pai de Yulie. A israelense bate ponto na entrada do parlamento e participa de manifestações que pedem um cessar-fogo e a volta dos sequestrados, diariamente. Sente-se abandonada pelo mundo, como a maioria dos seus.
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