Com Nunes ou Boulos, clima manterá São Paulo de joelhos
Enquanto escrevo, não se sabe se Ricardo Nunes (MDB) terá sido reeleito prefeito de São Paulo, como indicam pesquisas, ou se Guilherme Boulos (PSOL) seria o azarão. Mas dá para dizer que tanto faz, do ponto de vista da crise climática.
Nenhum dos adversários apresentou planos condizentes com o porte dos desastres que seguirão castigando a maior cidade do país. O aquecimento global é a maior ameaça para a vida urbana, que não se combate com mais armas para a Guarda Civil.
Fique em suspenso a questão das enchentes, que afinal só martirizam os pobres, para tratar primeiro dos blecautes, que prejudicam a todos. Árvores e fios são os perigos óbvios sobre as cabeças paulistanas, mas candidatos têm pouco a propor sobre eles.
O programa de Nunes nem mesmo menciona o manejo de árvores. Com efeito, no texto submetido à Justiça Eleitoral a palavra só aparece duas vezes, para tratar de plantio e não de poda ou controle de saúde das mais de 650 mil árvores nas ruas (sem contar as que estão em parques e matas naturais).
A proposta de Boulos também cita árvores duas vezes, prometendo empregar tecnologia........
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