Astro do basquete investe em ibogaína no Gabão
Se a leitora é fã de basquete, terá talvez ouvido falar de Stephane Lasme, reboteiro que brilhou em times universitários dos EUA e na NBA. Como não é o caso deste blogueiro, fiquei sabendo da figura peculiar por causa da ibogaína, um psicodélico que vem sendo usado com sucesso para tratar dependência química.
Lasme é o único gabonês que se tornou celebridade jogando cestobol. Seu país natal está no epicentro de um culto africano chamado Bwiti, que utiliza a raiz do arbusto Tabernanthe iboga em ritos de passagem para que o iniciante encontre seus antepassados, numa viagem de mais de 24 horas em atmosfera de sonho (a substância é mais precisamente classificada como onirogênica).
Ainda na puberdade, Lasme conheceu a planta como estimulante que jovens mais velhos usavam em pequenas quantidades para enfrentar longas jornadas na lavoura. Encontrava-os durante as férias de verão, quando era despachado pelos pais para a aldeia da família, como contou no podcast Altered States (em inglês).
Essa parte da biografia ficou para trás após mudar para os EUA. Com 16 tinha jogado como titular da seleção gabonesa, e foi tentar a sorte na pátria da modalidade. Lá, ganhou bolsa de estudo para estudar, formando-se em biologia na Universidade de Massachusetts. Do circuito universitário pulou para as quadras profissionais, atuando com sucesso por quatro anos na NBA.
Da América transferiu-se para times europeus, passando por Espanha, Grécia, Sérvia, Turquia e, em seuida, Rússia e Israel. A pressão do esporte de alto rendimento e........
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