A Defensoria de São Paulo e as entidades Conectas e Justa apresentaram neste domingo (10) um pedido para que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, volte a fazer valer uma decisão da Justiça do estado que obriga agentes da Polícia Militar a usarem câmeras corporais quando estão em serviço.
A Defensoria volta a fazer o pedido depois que um garoto de 4 anos, Ryan da Silva, foi morto em uma operação da polícia no Morro do São Bento, na Baixada Santista, na terça (5). O pai dele, Leonel Andrade Santos, já tinha sido fuzilado por PMs em fevereiro.
Leonel usava muletas, mas os agentes afirmaram que ele estava armado e teria atirado.
Além de Ryan, um adolescente de 17 anos, Gregory Vasconcelos, morreu no dia 5 com 11 tiros de fuzil.
Segundo a Defensoria, os policiais não usavam câmeras corporais, que são obrigatórias nesse tipo de operação.
No dia do velório de Ryan, os policiais fizeram um cerco a uma carreata de vizinhos e familiares da criança, apontando fuzis inclusive para fotógrafos —e, de novo, havia problema com os equipamentos. O ouvidor........