Criada há dez anos, em março de 2014, a Abee (Associação Brasileira de Escalada Esportiva) nasceu da percepção de que o esporte crescia no mundo inteiro, tendo sido incorporada ao leque olímpico nos jogos de Tóquio, em 2020, e que no Brasil só havia entidades ligadas ao montanhismo de natureza. Subir pelas paredes ainda não era considerado um esporte sério aos olhos dos escaladores raiz.
Aos poucos, entretanto, o mundo esportivo nacional começou a perceber que, se uma coisa é uma coisa e outra coisa é, bem, só outra coisa mesmo, havia ali um potencial enorme de atividade protegida das intempéries e que, de quebra, é acessível a todo tipo de pessoa. E é este perfil que dá continuidade à série sobre escalada esportiva, iniciada na semana passada, link aqui.
"A escalada esportiva pode ser praticada por pessoas de todas as idades", conta o presidente da Abee, Raphael Nishimura. "Ela demanda um trabalho que envolve todo o corpo, mas também a mente", acrescenta, contando que, hoje, a entidade reúne cerca de 200 atletas, a maioria competidores.
"Estamos construindo um centro de treinamento em Curitiba, ao ar livre, que vai permitir não só que os atletas treinem, como mostrar ao público que passeia pelo local um pouco do que é o esporte", afirma Nishimura, que sonha com uma participação da seleção brasileira da modalidade já para os jogos de 2028, em Los Angeles (EUA).
Mas antes de chegar tão longe, vale a pena conhecer........