Da natureza nada se leva, e nela nada se deixa
Todos já vimos imagens do Everest cujas encostas estão cobertas de lixo, cilindros de oxigênio vazios e, até, corpos parcialmente enterrados na neve dos pontos mais altos da montanha, onde o resgate é praticamente impossível. Recentemente foi notícia o saco de Cheetos abandonado numa caverna de Carlsbad, no Novo México (EUA) que alterou todo o ecossistema, gerando o caos na vida local, encantada com a novidade dietética. E mais perto ainda é só dar uma espiada nas nossas praias depois de um domingo de sol, com lixo por todos os lados e restos inomináveis da passagem das multidões.
Contra a barbárie, há algumas décadas ganha corpo um movimento chamado de LNT (Leave No Trace —não deixe rastro, em tradução livre). Ou, para os mais realistas, Impacto Mínimo. Em comum, ambos tentam convencer a parte mais porca da humanidade a preservar a natureza pela qual circula sem deixar nada além da saudade, sem levar nada além de boas lembranças.
O conceito, na verdade, vem tentando ocupar espaço no país desde a década de 1970, quando foi criado o Centro Excursionista Universitário da Universidade de São Paulo, inspirado no Clube Alpino Paulista. Como conta Osvaldo Egídio de Oliveira, um dos sócios fundadores do centro, "desde o início a orientação........
© UOL
visit website