Valorizar pequenos prazeres da vida pode ser antídoto contra dores |
Esses dias eu percebi que, no próximo mês de janeiro, completo cinco anos vivendo com dor crônica. Eu nunca imaginei que uma dor poderia chegar sem motivo e simplesmente não ir embora nunca mais. Quando ela começou, em 2021, eu achava que aguentaria por no máximo um ano. Mais que isso, impossível.
Passada a fase da revolta, que, confesso, durou alguns anos, sentir dor virou simplesmente a minha realidade. Eu já não tenho pretensões de me curar algum dia (apesar de não descartar essa possibilidade no futuro), mas isso não faz com que as coisas fiquem mais fáceis. Não acho que seja algo que dê para se acostumar, como fazemos com as coisas boas.
Eu preciso lidar todos os dias com os altos e baixos da doença, mas o tempo fez com que eu aprendesse a aceitar melhor as coisas que não posso controlar. A dor está presente o tempo inteiro e não me deixa esquecer a sua existência, exceto por alguns instantes que, às vezes, me enchem de esperança e felicidade.
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