A esnobe expressão nova-iorquina "gente ponte e túnel" define os que não moram na ilha de Manhattan, os aspirantes ao poder e prestígio de ostentar um endereço na pequena ilha que abriga só 1,5 milhão dos 8,2 milhões de moradores de Nova York.
Donald Trump, nascido e criado no Queens, era um ressentido membro dessa tribo que cruzou a ponte assim que os milhões do papai Fred permitiram a ele começar a poluir o perfil da ilha de arranha-céus.
Nesta semana, a sorte do virtual candidato republicano à Presidência teve altos e baixos notáveis. Na segunda-feira (25), ele estava prestes a ter edifícios e bens apreendidos por não conseguir depositar cerca de US$ 456 milhões da fiança no caso em que ele é acusado de cometer fraudes financeiras, enganando bancos e autoridades sobre a liquidez de sua empresa.
No mesmo dia, as manchetes bradavam que Trump havia voltado à lista dos 500 mais ricos do mundo, graças à fusão de sua Trump Media –uma barraca de feira livre digital que dá prejuízo– com o Technology Group. Essa negociata teria acrescentado, em horas, US$ 4........