A poucos dias da eleição nos EUA, onde encontrar motivo para otimismo?
Por onde começar? Pela volta de Adolf Hitler à berlinda, como inspirador do possível próximo presidente americano? Ou pelas gradações de fascismo abraçado pelo Partido Republicano, abertamente debatidas entre historiadores e militares veteranos?
Que tal a volta das falcatruas da Rússia, invadindo o ecossistema digital americano com deepfakes para sabotar Kamala Harris ou confundir seus possíveis eleitores para não votar no próximo dia 5?
Sobra espectro de atenção para examinar o bombardeio de processos iniciados por republicanos nos estados para questionar o resultado de eleições cuja integridade não seria contestada com base em fatos?
E o que dizer de um homem —o mais rico do mundo— investindo US$ 500 milhões para colocar na Casa Branca o que um analista político descreveu como um senil "cavalo de Troia" para implementar seu delirante pesadelo tecno-autoritário?
O sábio escritor e humorista Millôr Fernandes argumentava que "é melhor ser pessimista do que otimista. O pessimista fica feliz quando acerta e quando erra."
Com o desejo ardoroso de estar errada, não enxergo, à minha volta,........
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