Fiel torcida: os que sabem muito bem que estão embaixo |
"Reconhecido como um dos principais pensadores do campo da sociologia da cultura no Brasil, Sergio Miceli investigou sobretudo a história dos intelectuais, mas ao longo de seu percurso acadêmico voltou também o seu olhar para temas que vão dos programas de auditório televisivos à elite eclesiástica. Professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), o sociólogo morreu no dia 12 de dezembro, aos 80 anos, em decorrência de um câncer no fígado", escreveu Ana Beatriz Rangel. Leia mais AQUI.
Tive a alegria de ser aluno dele na USP e reproduzo seu texto quando viajou com torcedores corintianos para Porto Alegre, em 1976, para acompanhar a decisão do Campeonato Brasileiro. Ele era torcedor do Fluminense e já faz muita falta. O texto foi publicado no Jornal do Brasil em 13 de dezembro de 1976.
POR SÉRGIO MICELI
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Os que sabem muito bem que estão embaixo
Que diferença entre os juízos preconcebidos sobre o Corintians e a experiência que acabo de ter num ônibus da caravana organizada pelos Gaviões da Fiel!
É sabido que o grosso da base social do Corintians tem extração popular: é o time do povo, dos "indignos", dos pobretões de espíritos, dos cajonas, de certas minorias imigrantes. A torcida organizada não desmente tal fato, incluindo operários e as profissões mais baixas do terciário, serventes, motoristas, secretárias, balconistas, zeladores, havendo uma porcentagem elevada de negros e mulatos, gente sem estudo, de "mau gosto", os tipos ideais para serem cantados em verso,........