A produção de eletricidade renovável pela luz do Sol ou pela ação dos ventos é relevante vetor de desenvolvimento do Nordeste. Compreensivelmente, os governadores da região têm atuado para manter o ritmo de investimentos em geração solar ou eólica.
Porém, para que novos empreendimentos se materializem, é preciso que haja compradores para a eletricidade que será produzida. Daí o interesse em facilitar a instalação da nascente indústria de hidrogênio verde (H2V), via eletrólise da água.
Há outras rotas tecnológicas para a obtenção de hidrogênio de baixo carbono, mas, para o Nordeste, essa parece ser a mais promissora. A estratégia se apoia na expectativa de que a Europa persista na intenção de importar grandes quantidades de H2V, possivelmente empacotado na forma de amônia verde. Ou, melhor ainda, de importar produtos de baixo carbono (PBC), que poderiam ser manufaturados no Brasil com uso do H2V.
Para que a amônia verde ou um PBC made in Brazil sejam aceitos no mercado comprador, a eletricidade utilizada na eletrólise tem de ser certificada. A boa notícia é que a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) desenvolve processo de certificação aderente às normas europeias para........