Se a ginasta Rebeca Andrade foi o símbolo do Brasil olímpico, a atleta Beth Gomes precisa ser elevada ao nome paralímpico nacional, com direito a dancinha comemorativa da Janja, cerimônia no Planalto com aquele afago sui generis do Lula nas bochechas e prêmios de honra ao mérito, com estátua na orla de Santos, sua terra natal.
Rendo coroa de louros e desfile em caminhão de bombeiros ao feito da nadadora Carol Santigo, que tornou-se a brasileira mais premiada da jornada paralímpica, e aplausos efusivos ao novo Netuno tupiniquim das piscinas, Gabriel Araújo, o Gabrielzinho. Mas a história sem precedentes a se contar e se gravar nos livros é a de Beth Gomes.
Recém-laureada bicampeã paralímpica no lançamento de disco, Beth celebra, em janeiro próximo, 60 anos, é uma das mais velhas competidoras da delegação nacional. Foi a porta-bandeira do grupo desfilando emocionada, ansiosa e cheia de responsabilidades em sua cadeira de rodas.
Mas não é........