'Borbulhas de Amor' e outros vinhos para o Dia dos Namorados

Alguém inventou que vinho combina com amor. Talvez tenha sido Eurípides, quando escreveu que se não há vinho, não há Afrodite, em "As Bacantes". O fato é que o mundo acreditou e mais de 2.000 anos depois não é difícil que achemos essa relação na literatura, no cinema, na música e na nossa vida cotidiana. É só pensar: quantas vezes você já pensou em tomar uma taça com alguém que estava no seu radar amoroso?

Estamos na semana do Dia dos Namorados e os que vão comemorar devem estar programando que garrafa vão abrir. Um dos segredos para ser feliz com o vinho é a harmonização: saber casar o vinho com a comida seria a definição mais tradicional dessa prática. Mas acho que é importante também pensar em como harmonizar com a ocasião.

Para a celebração do Dia dos Namorados, imagino que a bebida deva ser agradável para dar prazer, leve para não empanturrar, menos alcoólica para não embotar a cabeça, novidadeira para gerar assunto e expressiva para marcar o momento na memória, mas não extravagante a ponto de roubar a cena. E, claro, se há comida junto, vamos adicionar a harmonização com o prato a essa conta.

Entre as combinações clássicas de amor, o fondue foi o primeiro que me veio à cabeça. É curioso, muita gente aposta em tintos para esse prato, mas são os brancos que melhor casam com ele, considerando sua base de queijo. Bebidas feitas com chardonnay com pouca ou nenhuma passagem por madeira vão bem, assim como brancos das regiões do Douro, mais elegantes, e do Rhône, mais volumosos.

Já para as........

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