A parolagem do capitão Derrite
Em menos de uma semana, o aparelho de segurança de São Paulo mostrou seu rosto violento e poderoso para baixo, inepto e sonolento para cima.
Aos fatos:
Na terça-feira, o menino Ryan da Silva Andrade Santos, de 4 anos, foi baleado no Morro São Bento, em Santos. Segundo a Polícia Militar, o tiro "provavelmente" partiu de um PM. Leonel, o pai de Ryan, havia sido um dos 56 mortos deixados pela Operação Verão há alguns meses.
Ryan morreu na quarta-feira. Na quinta, um pelotão de PMs fardados e armados para um combate apareceu no cemitério onde a criança era velada.
Na sexta-feira, Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, um operador da caixa do Primeiro Comando da Capital que vinha colaborando com o Ministério Público, foi fuzilado na área de desembarque do aeroporto de Guarulhos. Uma gravação informa que o PCC havia colocado sua cabeça a prêmio (R$ 3 milhões). Os assassinos dispararam dezenas de tiros de fuzil, ferindo duas pessoas e matando um motorista que trabalhava no aeroporto.
Nas palavras do secretário de Segurança, Guilherme Derrite, Gritzbach era um........
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