Transferência de riqueza para novas gerações pode destravar filantropia, diz estudo

Editora do prêmio Empreendedor Social, editou a Revista da Folha. É autora de “As Meninas da Esquina”

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

benefício do assinante

Você tem 7 acessos por dia para dar de presente. Qualquer pessoa que não é assinante poderá ler.

benefício do assinante

Assinantes podem liberar 7 acessos por dia para conteúdos da Folha.

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

A expectativa de uma das maiores transferências de riqueza da história aquece o campo de gestão de grandes fortunas no Brasil e no mundo.

Estima-se que US$ 124 trilhões mudarão de mãos até 2048, entre herdeiros, viúvas e filantropia, de acordo com relatório da consultoria Cerulli Associates, sobre o mercado de alto e ultra-alto patrimônio nos EUA.

Na América Latina, tendo o Brasil como protagonista, o movimento deve somar em torno de US$ 9 trilhões nas próximas décadas.

São cenários e grandes números reunidos na pesquisa "Filantropia & Family Offices: Perspectivas e Oportunidades", realizada por Juliana de Paula e Cássio Aoqui, consultores sêniores no campo filantrópico.

O estudo traça o panorama mais abrangente já feito no país sobre o papel dos Single Family Offices (SFOs), estruturas que atendem exclusivamente uma única família, e Multi Family Offices (MFOs), que agregam diversas famílias, na filantropia brasileira.

A pesquisa inédita ouviu 83 respondentes de 70 family offices, além de representantes de 23 famílias de alta renda, em um total de 106 entrevistas quantitativas e qualitativas que mostram mulheres e novas gerações assumindo protagonismo nas decisões sobre investimento social e legado.

"A gente vê no Brasil um número muito grande de family offices sendo criados, quando sabemos que haverá nos próximos anos a maior transferência de riqueza e patrimônio da história", diz Aoqui. "Essa redistribuição traz a necessidade de planejamento........

© UOL