Os alimentos ultraprocessados e a nossa saúde
Alimentos ultraprocessados estão cada vez mais presentes em nossa dieta. Os levantamentos indicam que de 13% a 21% do total de calorias ingeridas diariamente pelos brasileiros vêm dos ultraprocessados. O fenômeno é mundial. Nos Estados Unidos, respondem por 60% do aporte médio de calorias diárias.
Eles são produzidos a partir de componentes ou substâncias derivadas dos alimentos naturais, em que o processamento industrial adiciona flavorizantes, corantes, preservantes, adoçantes artificias, entre outros agentes químicos. É o caso de salsichas, linguiças, salames e demais embutidos, refrigerantes diet, sopas instantâneas e uma grande variedade de salgadinhos acondicionados nos pacotes coloridos que enfeitam as prateleiras dos supermercados.
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São diferentes dos processados ou dos minimamente processados, alimentos integrais cozidos ou fermentados aos quais o fabricante acrescentou dois ou três ingredientes, geralmente sal, açúcar e óleo. Esses dois grupos incluem queijos, pães frescos, sardinha em lata e outros.
O ultraprocessado típico recebe pelo menos dez aditivos que não faziam parte das refeições que nossas avós levavam à mesa. A função é torná-lo mais palatável, crocante, prático e com vida longa nas prateleiras.
O grupo de Eduardo Nilson, da USP, publicou um trabalho sobre o impacto desses alimentos na mortalidade precoce de........© UOL
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