As redes de cafeterias que vendem bebidas para comprar e sair bebendo têm crescido rapidamente no Brasil, apoiadas em um modelo de franquias com baixos investimentos e alvo de questionamentos pelo impacto ambiental causado pelo uso excessivo de descartáveis.
Redes como The Coffee, Mais1.Café e Go Coffee apostam em planos de expansão arrojados. Até o gigante do fast food McDonald's aderiu à tendência.
A The Coffee, fundada em 2018, tem mais de 200 lojas, incluindo dezenas fora do Brasil. A Mais1.Café diz já ter cerca de 500 unidades em operação e planeja duplicar essa quantidade até o fim do ano, com um faturamento de R$ 156 milhões. A Go Coffee tem mais de 400 unidades comercializadas, sendo metade já em funcionamento, e as demais para inaugurar em breve.
De olho na expansão do setor, até o McDonald’s entrou na onda. Várias unidades da gigante do fast food instalaram garrafas térmicas em janelas ou logo na entrada da loja. Assim, o consumidor pode comprar o café e seguir seu destino, sem sequer precisar entrar na lanchonete –algo que a empresa já faz há muito tempo com os sorvetes.
Mais
Como mostrou o Café na Prensa, o formato prospera em um ambiente de negócios pós-pandemia, no qual o setor ainda se recupera de um cenário de alto endividamento e margens de lucro sacrificadas.
"As lojas menores, com essa proposta to go, demandam investimentos mais baixos, operações mais enxutas e são fáceis de ser adaptadas a diferentes localidades", disse Rodrigo de Mattos, analista da Euromonitor International.
Esse formato oferece uma consistência de vendas, sobretudo quando está localizado perto de escritórios ou em locais com........