JusPorn Awards 2023: inscrições abertas
A libido magistocrática saltita quando o JusPorn Awards celebra o ano da Justiça. As cenas juspornográficas de 2023 levaram a obscenidade ao cume da sacanagem nacional. O pecado mora ao lado da entrância magistocrática.
A premiação só "vai ser concluída quando terminar", como disse Alexandre de Moraes sobre os inquéritos permanentes do STF, instaurados para investigar o passado, mas que se perpetuaram sobre o futuro. O JusPorn Awards prefere o inquérito permanente das hot news.
Na categoria "a consolação da promiscuidade", o refinamento de juristas brasileiros pelo mundo não passou despercebido. Estadias em hotéis de luxo, congraçamentos com o agronegócio, as empreiteiras e os bancos. Encontros para discutir o futuro do Brazil bem longe do Brasil. Uma atividade "acadêmica".
Patrocinadores desses eventos somam pelo menos R$ 158,4 bilhões em dívidas com o fisco, discutidas na Justiça. Qual o problema de financiarem passeios de quem decide? A ética judicial universal proíbe. O CNJ proibia, mas voltou atrás. Em 2023, rejeitou resolução para exigir transparência para o que hoje acontece embaixo do lençol. Que alívio.
Na categoria "deixe a nomeação de ministro e de PGR por nossa conta, presidente", ministros do STF assediaram Lula, que se deixou assediar, e emplacaram suas indicações.
Na categoria "distribuímos sofrimento", Justiça do Piauí negou a menina estuprada seu direito à interrupção da........© UOL
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