O Brasil se aproxima do colapso ambiental
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Secas extremas, rios e lagos que desaparecem em períodos de estiagem, florestas que reduzem a produção de frutos e chuva e ecossistemas que perdem a capacidade de se regenerar. O que antes era projeção científica agora começa a se tornar realidade em vários biomas brasileiros e coloca o país diante do risco crescente de transformações ambientais que podem ser irreversíveis.
O novo relatório Geo Brasil 2025, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, do qual fui primeiro autor no capítulo "A crise climática no Brasil: tendências, desafios e caminhos emergentes", deixa claro: as mudanças climáticas, somadas ao desmatamento e à degradação, estão empurrando os biomas brasileiros em direção a pontos de não retorno.
Um ponto de não retorno é o momento em que um bioma perde sua capacidade natural de se recuperar de impactos ambientais, mesmo que as pressões humanas diminuam. A transição para outro estado ecológico pode ser irreversível. No Brasil, Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pantanal e Pampa já exibem sinais preocupantes de quão perto se encontram próximos de pontos de não retorno. Para a Mata Atlântica, ainda não há estudos que indiquem mudanças ambientais irreversíveis. Veja a seguir o que o relatório do Geo Brasil 2025 revela sobre esses riscos em cada bioma.
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