Neutralidade e direitos humanos: o caso do boicote às Olimpíadas de 1980
A imagem do urso Misha chorando - mascote dos jogos de Moscou em 1980 - na cerimônia de encerramento das Olimpíadas é das mais marcantes da história dos jogos. Se você não era nascido e não viu, procure e vai entender. Ela emocionou a todos quando uma coreografia nas arquibancadas formou uma lágrima descendo por seu rosto. A imagem, que entrou para a história como símbolo de despedida e ternura, também pode ter outro significado: o retrato da tristeza de um evento que, em vez de celebrar a união entre os povos, se transformou também em pressão política.
O boicote liderado pelos Estados Unidos aos Jogos Olímpicos de Moscou, em 1980, em resposta à invasão soviética do Afeganistão, representa um dos momentos mais emblemáticos da politização do esporte na história moderna. Visto sob a ótica dos direitos humanos e do direito esportivo, o episódio foi muito mais do que um protesto diplomático: tratou-se de um ato que violou direitos fundamentais dos atletas, comprometeu a autonomia do movimento olímpico e expôs as tensões entre política internacional e esporte.
A instrumentalização do esporte e a violação dos direitos dos atletas
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