Lira topa tudo, menos a regulação das redes
Arthur Lira privilegia os evangélicos (o projeto de lei que compara aborto a homicídio e obriga mulheres a ter o filho do estuprador), o grupo de legendas que lidera (na tramitação de 28 propostas que afrouxam a legislação ambiental), os interesses corporativistas do Congresso (o fim da delação premiada de réus presos). Sobretudo trabalha para si próprio, de olho na eleição do próximo presidente da Câmara. Tocando com celeridade pautas imorais e inconstitucionais, Lira se tornou uma espécie de bedel todo-poderoso: está agora encarregado de punir os deputados briguentos.
Para o chefe da tribo, votar uma regulação para as redes, preservando a liberdade de expressão, não é urgente. Depois de enterrar o PL 2630, ele criou um grupo de trabalho que terá o prazo de 90 dias (prorrogáveis por mais 90) para debater a........
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