Conforme prevíamos e foi dito aqui neste espaço ontem, viramos a nona rodada na terceira colocação. A previsível vitória do Palmeiras, aliado ao resultado do Grêmio, definiu esse G4 que tem o Botafogo na condição de eventual líder do Brasileirão. A diferença entre os primeiros colocados – incluindo Fluminense, Paranaense, São Paulo e até Flamídia se vencer o Vasco hoje – é pequena, condição que sugere não existir favorito ao título até o momento.

São apenas seis pontos entre o primeiro colocado e o sétimo – São Paulo -, que pode ser oitavo em caso de vitória do rubro negro carioca. Lá na turma da confusão, como diria o profexô quando passou por time mineiro, apenas o Coritiba com minguados três pontos em nove jogos tem se mostrado impotente à reação. Entre os clubes da segunda parte da tabela, os dez últimos, a diferença para o primeiro da zona de rebaixamento é também de apenas seis pontos. Tanto lá na parte de cima quanto em baixo, ainda está tudo embolado.

A vitória Atleticana do sábado foi importantíssima, uma vez que – por aqueles cálculos que sempre divido aqui como Torcedor – coloca o Galo na exata conta do dever de casa bem feito. Explico. Defendo que para ganhar o título em pontos corridos, temos de vencer em casa e empatar fora (turno e returno), o que sugere fazer quatro pontos frente a todos os concorrentes. Isso em média, não obrigatoriamente com cada concorrente.

E, depois de quatro jogos como mandante e cinco na condição de visitante, temos a exata medida. Os 17 pontos, fazem a conta perfeita. Quatro vezes três, são doze. Cinco vezes um, cinco. Pois que, 12 + 5, igual a 17. A manter essa média, estamos credenciados ao terceiro (ou quarto se 1937 for reconhecido) título nacional.

Antes, porém, de voltar as atenções ao Brasileirão, temos de ir ao Peru. Só a vitória interessa. Vencer o Alianza em Lima, definitivamente, irá encaminhar a vaga para a próxima fase da Libertadores. Nem pensar em empate. Temos de vencer na terça e também no final do mês o Libertad no Paraguai. Se assim ocorrer, o Galo chega aos 12 pontos e assegura vaga na fase seguinte daquela competição. Curiosamente, a se confirmar isso, seria a exata medida e conta do que disse no parágrafo anterior. Lá na Libertadores, como no caso de cá no Brasileiro, vencer jogos fora para recuperar as improváveis e vergonhosas derrotas na estreia de cada competição.

Estou otimista, mesmo ainda indignado com a eliminação da Copa do Brasil, pois nosso Galo facilitou com e para o Corinthians. Entretanto, por mais que essa dor ainda me incomode e vai durar um bom tempo, entendo que temos de olhar para a frente. Aquela eliminação tem de ficar pelo caminho, só assim vamos ter forças e reagir nos demais campeonatos que ainda estamos na disputa. Ontem, já bem à noite, o time seguiu para o Peru. Creio que o treinador, diferente do que fez no Itaquera, irá usar o que temos de melhor no momento.

Ontem até arrisquei o que entendo ser o time ideal. Minha única dúvida era na lateral direita, mas como Mariano nem viajou, creio que irá de Saravia. Com Arana relacionado, mas ainda sem ritmo e condições para uma partida dessa importância, imagino a manutenção do Rubens do lado esquerdo da defesa. O outro, que é Allan na minha formação imaginária, tem seu retorno ainda sem previsão, portanto creio no aproveitamento do Otávio. Chuta pra frente garoto, não recua a bola.

Além desses, Éverson; Nathan, Jemerson (ambos da base, que saíram, depois voltaram e quando atuam juntos não tomamos gol); Bataglia, Zaracho; Pavón, Hulk e Paulinho. Essa formação para pegar o Alianza, me sugere confiar, só podendo ser alterada com o retorno dos dois em recuperação, Arana e Allan (que não quero pensar na possibilidade de ser negociado). Se ele, jogador e também seu empresário insistirem – forçar a barra – que os milhões de euros sejam altos e pagos à vista. É como penso!

*fotos: Pedro Souza/Atlético

QOSHE - Recuperamos no BR agora é Libertadores - Eduardo De Ávila
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Recuperamos no BR agora é Libertadores

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05.06.2023

Conforme prevíamos e foi dito aqui neste espaço ontem, viramos a nona rodada na terceira colocação. A previsível vitória do Palmeiras, aliado ao resultado do Grêmio, definiu esse G4 que tem o Botafogo na condição de eventual líder do Brasileirão. A diferença entre os primeiros colocados – incluindo Fluminense, Paranaense, São Paulo e até Flamídia se vencer o Vasco hoje – é pequena, condição que sugere não existir favorito ao título até o momento.

São apenas seis pontos entre o primeiro colocado e o sétimo – São Paulo -, que pode ser oitavo em caso de vitória do rubro negro carioca. Lá na turma da confusão, como diria o profexô quando passou por time mineiro, apenas o Coritiba com minguados três pontos em nove jogos tem se mostrado impotente à reação. Entre os clubes da segunda parte da tabela, os dez últimos, a diferença para o primeiro da zona de rebaixamento é também de apenas seis pontos. Tanto lá na parte de cima quanto em baixo, ainda........

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