Stranger Things: episódios finais apostam na dissidência LGBT como força política contra as tiranias

ATENÇÃO: Este texto contém spoilers dos episódios finais. Não prossiga se ainda não assistiu.

A segunda leva de episódios finais de “Stranger Things”, fenômeno da Netflix criado pelos irmãos Duffer, deixa claro desde o início onde está seu eixo narrativo: os personagens Will (Noah Schnapp) e Robin (Maya Hawke). E a escolha não é casual. Ambos são apresentados, de forma explícita, como integrantes da comunidade LGBT.

Nos primeiros episódios dessa etapa final, a trama dedica tempo ao desenvolvimento da relação entre Robin e Vickie (Amybeth McNulty), acompanhando as tentativas — quase sempre frustradas — de transformar encontros apressados no trabalho de Vickie em algo que se aproxime de um romance assumido.

Esse desencontro constante........

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