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Quando o “jornalismo” se baseia em fontes anônimas e documentos falsos

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O espantoso nas recentes acusações de O Globo, Estadão e Folha ao ministro Alexandre de Moraes não é apenas que elas são TODAS, sem exceção, baseadas em fontes anônimas e suposições.

Caçando cliques ou tentando demonstrar “independência editorial”, sites que se apresentam como progressistas reproduzem as ilações de Malu Gaspar, Mônica Bérgamo e outros.

Num caso tão grave como este, em que um ministro do STF é acusado de fazer lobby por um banco que tinha um contrato de serviços com o escritório de sua esposa advogada — algo potencialmente escandaloso — a ausência de provas factuais e a negativa dos dois lados sob acusação — Gabriel Galípolo e Alexandre de Moraes — levaram a mídia corporativa a requentar velhos métodos.

“Moraes precisa provar que acusações não são verdade”, escreveu há dois dias O Globo, reproduzindo um conhecido método da Lava Jato.

Espalhar uma ilação e em seguida cobrar do acusado que ele “prove” que as noticias são falsas.

Não há, ainda, nenhuma prova factual de ligação telefônica entre Alexandre de Moraes e Gabriel Galípolo para tratar do caso do Master, mas o Estadão publicou:

Moraes chegou a ligar seis vezes para Galípolo num dia para tratar da venda do Banco Master ao BRB.

O texto, assinado por Eliane Cantanhêde e David Friedlander, é baseado em relatos de terceiras pessoas, um verdadeiro disse-me-disse:

Pessoas do meio jurídico e do mercado financeiro que ouviram relatos, inclusive, de um dos envolvidos.

Mônica Bérgamo reproduziu a fofoca na Band:

O interesse do Moraes pelo Banco Master já circulava em Brasília havia alguns meses. Muitas fontes dizem que Galípolo chegou a informar Lula e que a informação se espalhou até para banqueiros de SP. O problema disso tudo começa com o contrato de R$129 milhões de Viviane com o Master.

Nenhuma fonte identificada e o........

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