Tempos antigos, hábitos do século passado.
Mulheres silenciadas até dentro de casa, desvalorizadas e impedidas de escolher uma profissão, exceto aquela: “do lar”.
Nesse período que hoje soa tão injusto, as piadas de mau gosto se multiplicavam e só eram engraçadas para quem fazia. Um dos alvos preferidos eram as sogras.
Bezerra da Silva, num samba de Rodi do Jacarezinho, Sarabanda e Barbeirinho do Jacarezinho, canta a seguinte estória. O sequestrador leva a sogra mas não suporta ficar com ela no cativeiro. De tão incomodado, em vez de receber, acaba por pagar o resgate para que o genro leve a sogra chata de volta.
Um verso se repete na voz do partideiro: “sequestraram minha sogra, bem feito pro sequestrador”.
Bem antes disso, em 1937, Jorge Veiga, interpretava outra quizumba familiar em “Faustina”. A sogra chega de surpresa com as malas. O genro diz que vai embora para não morar com a jararaca........