Dizem que título ajuda a vender livro, sem esquecer da importância de quem escreve e da força da capa, eu concordo.
Lembro de minha curiosidade ao ver na vitrine Jangada de Pedra. Que embarcação será essa, logo pensei.
Deus é inocente, me provocou a adivinhar como seria essa “pureza divina”. O livro assinado por um jornalista dos bons revela a censura na imprensa durante uma guerra.
A sonoridade de Malagueta, Perus e Bacanaço, me fez repetir essas três palavras como refrão de música.
Aprendi também que tamanho pouco importa nos títulos.
O Último Sábado de Julho Amanheceu Quieto, com 35 letras; e Fim, com 3, são daqueles livros que a gente, quando sente que vai terminar, diminui o ritmo e até reserva um horário pra página final.
Aposto que livreiros e livreiras pensam da mesma maneira sobre o próprio negócio. Levam meses, talvez anos, matutando antes de escolher o que vai no letreiro da loja. A carioca Folha Seca, a pernambucana Jaqueira, a santista Realejo ou a Livre, da cidade de Monteiro Lobato, mais que nomes são convites. A gente bate o olho e quer........