E se o próximo gestor ou marketeer do ano for uma máquina?

A Inteligência Artificial (IA), definida por McCarthy em 1956 como "máquinas que podem executar tarefas que são características da inteligência humana", apesar de estar apenas na sua tenra idade, está já a revolucionar a gestão empresarial e a desempenhar um papel transformador em diversas áreas da gestão empresarial.

Desde a personalização de campanhas de marketing, até à otimização de processos internos e apoio à tomada de decisões estratégicas, a IA está a tornar-se numa parte essencial do mundo dos negócios. As empresas que abraçam essa tecnologia têm a oportunidade de se destacar num mercado em constante evolução, oferecendo experiências mais relevantes aos clientes, permitindo a tomada de decisões mais informadas e eficazes. A IA não é mais o futuro dos negócios, a IA é o presente.

Num relatório recente, a McKinsey afirma que o rápido aumento da IA generativa influenciará fortemente a experiência do cliente e impactará positivamente o crescimento das vendas e o aumento da produtividade, quer seja através da recomendação customizada de produtos, da pesquisa de produtos mais inteligentes, da otimização da cadeia de valor de fornecimento e gestão de inventários, da criação de imagens de produtos ou geração de conteúdo automático e criativo, passando também pelo serviço ao cliente e assistentes de vendas virtuais (AI Bots), pela gestão de preços e de promoções personalizadas e o marketing personalizado e maximização do SEO.

Hoje presenciamos um GPT-4 a passar vários exames importantes, como por exemplo nos Estados Unidos o de acesso à ordem dos advogados ou o US Medical Licensing Examination (USMLE), necessário para quem pretenda exercer medicina nesse país. No âmbito da saúde, a Mayo Clinic está a efetuar vários testes de determinação de diagnóstico recorrendo a motores de pesquisa para ajudar a encurtar o tempo de investigação. Neste setor, a IA permitirá no futuro uma medicina personalizada, melhorando diagnósticos e........

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