menu_open Columnists
We use cookies to provide some features and experiences in QOSHE

More information  .  Close

​A Ucrânia e a lição de Munique

4 2
previous day

No final da Primeira Guerra Mundial, com a derrota dos impérios alemão e austro-húngaro e com a fragmentação da Rússia czarista, novos Estados surgiram no Leste Europeu. Um dos mais importantes foi a Checoslováquia, que, ao contrário de outras novas nacionalidades, conseguiu estabilizar um regime democrático, presidido primeiro por Tomás Masaryk e depois por Edvard Benes. Acontece que a Checoslováquia, territorialmente composta pela Boémia, Morávia, Silésia, Eslováquia e Transcarpátia, dava guarida a mais de três milhões de germânicos – os chamados Sudetos, na zona de fronteira noroeste com a Alemanha. Quando Adolf Hitler chegou ao poder, em 1933, a doutrina do «espaço vital» ariano cimentou o apetite de Berlim em refazer o mapa das fronteiras do Leste europeu pela germanização de todos os espaços onde existissem populações alemãs, pela língua, cultura ou raça. Sem surpresa, nesse mesmo ano, surgiu um Partido........

© Renascença