Ao contrário dos românticos, os utilitaristas não tinham qualquer noção de uma entidade semimística, dotada de vontade própria – aquela ‘alma do povo’ que a escola histórica da jurisprudência tanto usou. Para falar francamente, eles deduziram a sua vontade do povo das vontades individuais. E, a não ser que haja um centro, o bem-comum, em relação ao qual, pelo menos a longo prazo, todas as vontades individuais gravitem, jamais obteremos aquele tipo particular de ‘natural volonté générale’.” (Tradução livre de Joseph Schumpeter, “Capitalism, Socialism and Democracy, 2003, pp. 252).
A persistente referência à grave crise em que mergulharam as democracias liberais, desde o séc. XIX até à primeira metade do séc. XX (duas guerras........