Quando observamos as tentativas para tornar inteligível através de conceitos (à maneira de Reinhart Koselleck, o fundador da “história dos conceitos”) os elementos políticos, sociais e culturais que desenham a história das últimas décadas, verificamos que não se tem ido muito além de um uso imoderado dos prefixos “pós” e “neo”, acrescentados a conceitos quase sempre fixados desde as primeiras décadas do século passado. A “tonalidade” dessa época parece ser uma herança que não foi superada e nos cabe ainda administrar. Ou então tornámo-nos linguisticamente pobres e repetitivos.

O fascismo e os seus avatares

O fascismo e os seus avatares

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