Acertar as agulhas após as eleições

Dia 22 de Março, saber-se-á o resultado final das eleições de 10 de Março. Tudo indica que virão mais dois mandatos para o Chega os restantes dois, um para o PSD outro para o PS.

O Chega continua, até junto dos portugueses a viver no estrangeiro, a capitalizar os desmandos do governo socialista de António Costa. Os portugueses emigrantes não sentem, como os residentes as esperas nos hospitais, as filas nos Centros de Saúde, os atrasos e as continuas falhas da justiça, não exercem como pessoal médico, de enfermagem ou auxiliar nos hospitais, nem são policias, GNR, ou guardas prisionais; a situação dos professores do ensino publico ou os problemas das próprios escolas, a falta de oferta de habitação e todos os outros a que os residentes estão habituados.

Também não deviam acompanhar com muita atenção os escândalos de corrupção, desorganização e incompetência do governo socialista ou a invasão da Madeira por aviões da Força Aérea Portuguesa, carregados de agentes da judiciaria e de equipamento de busca e deteção. Mesmo assim recusam o voto na extrema esquerda e no centrão, já que todos tiveram fracos resultados tendo em conta as suas expectativas.

Ao PS de nada valeu a gigantesca teia de interesses e interessados que tem espalhado há décadas por todo o País. Só esses são garantia de muitos deputados.

Ao PSD, depois deste desgoverno também de nada valeu a estratégia, forçada insistentemente pelos socialistas, comentadores e jornaleiros, do “não é não!”. Pois o resultado foi mais do que pobre.

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Esta estratégia só serviu aos que querem diferente e não vêem como, descobrindo um partido sem pergaminhos, história e consistência política, mas que grita e agita tudo e todos com slogans, alguns inarráveis, mas muitos cheios de razão.

Aqui chegados como resolver? Se a chamada esquerda tivesse mais votos, todos se uniriam ao P S, independentemente da incompatibilidade de........

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