A crise dos quarenta
A 12 de junho de 1985, Portugal assinava o tratado de adesão às Comunidades Europeias, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa. Passaram-se quarenta anos após esse momento. Quatro décadas depois, somos um país e um povo muito diferentes daquele que assinou a adesão a um projeto económico e social de paz e prosperidade.
Pertenço à geração que cresceu e assistiu à chegada dos fundos de coesão que permitiram desenvolver o país ao nível de infraestruturas, ao fim das fronteiras e à livre circulação, mas também ao nascimento da moeda única. Os mais novos nem imaginam o que eram as fronteiras, os câmbios e os carimbos de passaporte.
Biblicamente, o número 40 representa uma geração, um tempo de mudança e de que algo melhor está para vir, mas será que é isso que se avizinha para as nações e os povos da União Europeia?
Quão longe estamos dos pais fundadores das Comunidades Europeias, como Robert Schuman, Jean Monnet, Konrad Adenauer, entre muitos........





















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