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A amnésia coletiva

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10.01.2025

A cultura do efémero, que entre nós faz escola, tem múltiplos seguidores. Nesta visão cultural, tudo parece descartável e, aquilo, que envolva esforço físico ou intelectual deve ser evitado ou esquecido.

Somos, na verdade, um povo estranho. Quando cantam o hino nacional nas competições desportivas, enchem os pulmões e gritam «Heróis do mar, nobre povo. Nação valente, imortal. Levantai hoje de novo o esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória, ó Pátria, sente-se a voz dos teus egrégios avós que há-de guiar-te à vitória!».

Mas depois, esquece-se daqueles «egrégios avós», daqueles antepassados que os enchem, supostamente, de orgulho e que deveriam ser para nós um exemplo.

Digo isto, a propósito, do quase esquecimento........

© Observador