O Estado ama o associativismo (mas só aos feriados)
Há um ditado popular que diz: “Quem corre por gosto não cansa.” É bonito, mas suspeito, certamente quem o inventou nunca tentou gerir uma associação juvenil em Portugal. Porque, por muito que se goste do associativismo, correr atrás de apoios, formulários e respostas de ministérios que nunca chegam é uma maratona sem linha de chegada.
O associativismo é constantemente apresentado como o coração da participação cívica, a base da cidadania ativa e o laboratório da democracia. Mas, se olharmos de perto, esse coração anda a bater em esforço. Falta-lhe oxigénio, financiamento e, sobretudo, atenção política. Vivemos num país que adora elogiar o associativismo, mas hesita em tratá-lo com a seriedade que merece. Somos uma nação que diz valorizar os jovens que se envolvem — e depois deixa-os sozinhos, a navegar um mar de burocracia e desinteresse institucional. Tentar candidatar uma associação a apoios públicos é um exercício de........





















Toi Staff
Sabine Sterk
Gideon Levy
Penny S. Tee
Mark Travers Ph.d
Gilles Touboul
John Nosta
Daniel Orenstein