O dilema eleitoralista
A proximidade das eleições desencadeou um ruído frenético sobre estratégias eleitorais, sejam coligações pré ou pós-eleitorais, sempre com o argumento da maximização do poder político. Será que essa pressão reflete genuinamente um compromisso com o desenvolvimento estrutural do país ou está enraizada num movimento de cunho eleitoralista? Ou pior, está enraizada num movimento de interesse pessoal de cunho eleitoral?
Deparamo-nos até agora apenas com propostas isoladas, de PSD, PS e Chega, em formato de leilão eleitoralista e nenhuma sobre planos estruturais para o desenvolvimento do país. Essas medidas, embora possam atrair eleitores no curto prazo, mostraram que careciam de uma visão a longo prazo, e que comprometem o crescimento sustentável.
É crucial desvincular a política eleitoral da superficialidade das medidas isoladas e direcionar o foco para propostas estruturais. O país necessita de políticas que abordem........
© Observador
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