A IA dá-me muita preguiça (Parte II)
Recentemente, e tendo em conta as mais recentes evoluções da Inteligência Artificial (IA), discute-se bastante se ela tem ou não capacidade criativa, uma vez que a mesma é tecnicamente programada para a realização dessas tarefas. A discussão pode até ser mais ou menos filosófica sobre o tema, mas a realidade pragmática é que hoje a IA tem enormes capacidades na criação de textos, composições musicais e até realizar outros tipos de obras de arte como a pintura. Ou seja, pragmaticamente, os resultados apresentados são confundíveis aos olhos naturais da maioria dos humanos e, em muitas situações, o resultado apresentado pela IA é mais que suficiente para o objetivo pretendido.
Quantos não pensam que “se eu gosto da música que oiço” ou “se li um texto bastante completo e descritivo sobre um tema” ou “se olho uma pintura que aprecio e que fica perfeitamente enquadrado numa divisão da minha casa”, por um preço de custo ou de venda muito inferior ao tradicional, nem quero saber quem fez. Enquanto consumidores de algo, a maioria das pessoas está certamente mais preocupada com o prazer do resultado final e........
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