A IA dá-me muita preguiça (Parte I)
Há dias, comentava com um colega que perdi qualidade a estacionar carros, tudo porque depois dos sensores, o meu carro “estaciona sozinho”, bastando um único clique. Se em 1993, no Opel Kadett do meu pai, parecia que eu conseguia fazer maravilhas ao conseguir estacionar em milímetros de distância dos carros próximos, sem bater e em locais incrivelmente estreitos. Hoje muito dificilmente conseguiria fazer o mesmo, pois se os sensores deram uma grande ajuda, hoje a realidade é que basta “um botão” e “nem preciso” estar dentro do carro! A Inteligência Artificial (IA) tem entrado nas nossas vidas e rotinas de maneiras que, há alguns anos, pareciam impossíveis. Automatiza processos, organiza os nossos dados, e até nos ajuda a tomar decisões mais rápidas e informadas, sem nos apercebermos. No entanto, apesar de todas estas maravilhas de eficiência, confesso que verifico que a IA nos dá muita preguiça. Ao mesmo tempo que promete simplificar a vida, acaba por nos distanciar e destreinar de tarefas que exigem esforço mental, criatividade e uma........
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