O fim da responsabilidade na política portuguesa
Muita gente tem avisado para o risco de voltarem os défices orçamentais. Não foram apenas comentadores. Foi também o governo. A ameaça de as contas resvalarem parece agora ser a sua principal arma para dissuadir os outros partidos de sobrecarregarem o orçamento. Não sabemos se esse risco será levado a sério. É provável que não. O próprio governo, com os seus “aumentos”, não o tem levado a sério. Que se passa?
O PS fez do Estado um instrumento de clientelização eleitoral de grupos como os reformados ou os funcionários públicos. Ainda hoje, graças a isso, o PS é a primeira opção eleitoral dos mais velhos. Isto é por vezes descrito em tons de fado: não seria possível outra política em Portugal, a não ser a de aumentar pensões e de empregar mais funcionários, por mais que custe ao país. Acontece que não é verdade. Em Maio, o eleitorado reduziu o PS à sua expressão mínima. A ansiedade com a imigração descontrolada, a........





















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