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Se a PSP tem “obrigações”, não tem “devoções”

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23.11.2025

Imagine o leitor que se dirige à urgência de um grande hospital central. Ao chegar, constata que centenas de utentes aguardam atendimento, mas apenas um médico ali se encontra de serviço. Horas depois, ao ser atendido, pergunta incrédulo: como é possível que numa urgência desta dimensão, só haja um médico? Logo o clínico o esclarece que o hospital conta com centenas de médicos, mas todos eles preferem realizar outros serviços mais do seu agrado, como transplantes, cirurgias, partos, tratamentos inovadores, ou seja, sentem-se pouco ou nada motivados a fazer serviço de urgência. Não querendo a direção do hospital desagradá-los, não os coloca no serviço de urgência, acabando este por ficar congestionado até ao colapso.

Para coroar o disparate, imagine a solução encontrada pela administração: foi pedir a uma pequena maternidade das redondezas que........

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