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O Red Shift das Redes Sociais e o presentismo
O declínio dos meios de comunicação convencionais e a ascensão da importância, alcance e atenção das redes sociais fizeram aumentar a percepção de que vivemos hoje em sociedades fragmentadas e extremistas. Os resultados eleitorais das eleições francesas de 2022 e as últimas eleições nos EUA, e até as últimas eleições legislativas portuguesas com a ascensão da proposta extremista e populista do Chega, parecem confirmar esta tese.
Contudo devemos evitar cair na armadilha do “presentismo”. Na chamada “filosofia do tempo” esta mesma palavra é utilizada para a tese de que nem o passado nem o futuro têm existência real existindo apenas o presente. Nesta interpretação, contudo, o termo não tem este significado aludindo........
© Observador
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