Em 2025, parece impensável que ainda existam câmaras municipais portuguesas sem HTTPS nos seus sites, com cookies de rastreamento instalados antes do consentimento dos utilizadores, e sem políticas mínimas de segurança nos emails institucionais. E, no entanto, esse é exactamente o cenário que encontrei quando conduzi – juntamente com outros membros da CpC um dos mais recentes estudos da Iniciativa Cidadãos pela Cibersegurança (CpC), que avaliou 209 sites de câmaras municipais portuguesas.

As conclusões são, com efeito, preocupantes: três autarquias ainda operam sites sem HTTPS – a base de qualquer navegação segura. Mais de cem não cumprem o RGPD, e quase 170 não têm........

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