De Niceia ao Catecismo: quando a regra precisa ser clara
Recentemente o Papa Leão XIV celebrou, com patriarcas e lideranças de outras Igrejas da Oikumene, os 1700 anos do Concílio de Nicéia e das declarações de fé que foram por ele definidas. É a fé ecumênica, isto é, comum e universal a todos os cristãos em suas diversidades culturais e institucionais.
A Igreja sempre conheceu, desde suas origens bíblicas, diversidade teológica. A diversidade teológica apresenta a busca reflexiva dos cristãos para compreender da forma mais exata possível – até onde permita nossa sensibilidade e inteligência humanas – os mistérios da Fé revelados, cujo centro é Jesus Cristo. Faz parte da nossa condição humana, enquanto seres dotados de alma racional e volitiva, a compreensão do que vivemos e cremos. Claro está que tal compreensão, ao se tratar da ordem do divino, é limitada por nossa humanidade, mas iluminada pela graça de Deus, que prometeu Seu Espírito à Igreja (Jo 14, 16-17; 20, 21-23; At 2, 1-4).
Assim, os dogmas da Fé, contidos no Credo Niceno-Constantinopolitano e exarados pelos Concílios Ecumênicos e pelo Magistério extraordinário da Igreja são, pela reflexão teológica, continuamente interpretados conforme deitam suas raízes em épocas e circunstâncias diversas. Tais interpretações pretendem aclarar as verdades da Fé conforme os contextos em que tais verdades são proclamadas. Contudo, tais esforços interpretativos, embora possam – e devam – ser acompanhados da oração e da graça, não têm carácter de infalibilidade ou vinculação para a recta compreensão da fé. Daí que, por melhor que o cristão e o teólogo estejam, espiritualmente e intelectualmente, preparados para a compreensão das verdades cristãs, suas conclusões são sempre provisórias e deficientes.
Entretanto, existem textos elucidativos aos quais a Fé deveria estar vinculada e, a partir deles, ter seu sustento básico, quer dizer, textos que formam a base de toda outra reflexão posterior. Tais textos, para além dos documentos pontifícios de seu Magistério ordinário, são os Catecismos. Entrementes,........





















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